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2023-08-11    CE

José Maria Pereira Coutinho

“Apoios às famílias mais vulneráveis”

 

Decorridos sete meses, após os três anos de gravosas medidas antiepidémicas, continua a ser muito difícil “arranjar” um emprego na RAEM. As vagas existentes são de salários baixos e insuficientes para suportar o elevado custo de vida para quem vive e reside em Macau. Muitos jovens licenciados e um número considerável de talentos locais abandonaram a RAEM a procura de trabalho mais bem remunerado e com carreira para o futuro.

 

Os idosos estão a perder a qualidade de vida e todos os dias “apertam os cintos” devido ao aumento dos preços dos bens essenciais, e os que mais sofrem são os idosos acamados, deficientes, famílias monoparentais, os desempregados, os trabalhadores com doenças crónicas, que enfrentam todos os meses, enormes dificuldades com o pagamento das despesas fixas.

 

O aumento das taxas de juro bancárias e a inflação tem afligido muitas famílias e os salários dos trabalhadores da função principalmente os trabalhadores da linha de frente deviam ser actualizados de acordo com o custo de vida a fim de evitar a contínua perda do poder de compra.

 

Assim pergunto, se em 2024, o Governo vai conceder as sete mil patacas do Regime de Previdência Central Não Obrigatório, as oito mil patacas de consumo por via do cartão electrónico, elevar o subsídio e pensão dos idosos para respectivamente de 9 mil para 10 mil patacas por ano, e de 3740 patacas para 4500 patacas por mês, aumentar o subsídio mensal dos cuidadores informais de 2175 patacas para 3000 patacas por mês, actualizar o índice 91 para o índice 93 da tabela indiciária dos trabalhadores da função pública e subsidiar uma parte dos juros a pagar pelas famílias com empréstimos à habitação (bonificação de juros).

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