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PRIMEIRA RONDA DE AUSCULTAÇÕES PARA A REFORMA DOSISTEMA POLÍTICO
Do tudo na mesma ao voto directo
 
As vozes que primaram pela dife­rença foram as dos deputados Ng Kuok Cheong, Paul Chan Wai Chi e Pereira Cou­tinho. Este último exigiu mesmo “uma calendarização até ao sufrágio universal directo”. E desafiou, virado de frente para Chui Sai On, no Instituto Politécnico de Macau: “quando é que teremos um Chefe do Executivo eleito por todos?”.
 
Pereira Coutinho fez questão de su­blinhar que esta revisão “já deveria ter avançado anteriormente”, porque “em Macau sempre existiram muitos proble­mas relativos a tráfico de influências e corrupção, por não haver um desenvolvi­mento do sistema político”. No final desta primeira ronda de oito auscultações, o de­putado apontou ainda que “o problema actual é não haver uma distinção entre os empresários e os governantes”, citando o artigo 26º da Lei Básica de Macau que diz que os residentes permanentes têm o di­reito de eleger e ser eleitos. “Tem de haver coragem para sonhar que um dia todas as pessoas vão poder votar para escolher o Chefe do Executivo e a AL”.
 
Sabendo não ser possível a concre­tização imediata deste desejo, defendeu que os deputados eleitos por via directa devem aumentar de 12 para 16, dimi­nuindo na mesma proporção o número de deputados nomeados pelo Chefe do Executivo: de sete passariam a três. Já os deputados eleitos indirectamente mante­riam o mesmo número de lugares. Na Co­missão Eleitoral referiu que o número de assentos deve subir até 600, um número que é o dobro do que existe actualmente.
 
H.A.
Jornal Tribunal de Macau
5de Janeiro de 2012
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